"A obra alia poesia, música e imagem, com perceptível preocupação no aprofundamento conceitual do estético, tem esse cuidado com os sentidos que apresentam o figurino, o cenário, a exposição do que para tantos é marginal seja no recorte de localizações, do povo e da espiritualidade. Nesse sentido, consegue fazer uma crítica política e ao mesmo tempo desemboca sempre na espiritualidade como caminho que alcança a onipresença que com tudo se comunica. Trabalha com diferentes recursos audiovisuais como, enquadramentos, movimentos de câmera, texto e cores, conseguindo conectar até o fim a aliança feita no início de música, poesia e imagem guiadas pela crítica social de um olhar negro.”
- Joanna Colapso